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Mensagem do dia
Na maledicência, somos falsos profetas da fraternidade. Na discórdia, somos mistificadores da paz. Na preguiça, somos charlatães do trabalho. Na indiferença, somos inimigos do dever. Emmanuel Chico Xavier
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Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

Publicada em: 15/10/2025 21:33 -

Não somos, estamos. A transitoriedade do mundo material nos mostra que não somos, estamos. Desta forma podemos pensar que se estamos mal podemos estar bem em outro momento, se estamos ricos podemos estar pobres, se estamos doentes podemos estar sãos, se estamos no corpo físico podemos não estar. De permanente no mundo só temos o espírito, este uma individualização do principio inteligente do universo, segundo Allan Kardec.


Sendo cada um de nós um espírito individualizado deste princípio inteligente e a partir desta individualização imortais, e estando temporariamente revestidos de um corpo físico perecível e temporário, estamos todos vivenciando uma dualidade conflituosa, eternidade e perenidade. Inseridos no corpo físico perene o espírito passa a conviver e se limitar a matéria, e assim a vivenciar todas as vicissitudes desta matéria, a mais pungente seria a mortalidade deste corpo.
Como espíritos viajores da eternidade, vivenciamos muitas experiências, vivemos em muitos corpos, convivemos em muitas culturas, sofremos, e fizemos sofrer, amamos e fomos amados. Desenvolvemos hábitos, virtudes e vícios. Adotamos padrões de comportamento, todas estas experiências ficam gravadas no psiquismo espiritual.
Quando encarnamos (a ação de estarmos num corpo físico) o cérebro (zerado de informações, como se fosse um novo “computador”, poderíamos comparar grosseiramente com o hardware, um novo equipamento) surgido na concepção, recebe uma carga nova de educação, conhecimentos, cultura, deste novo meio em que nascemos. Este cérebro novo interage com o psiquismo da mente deste espírito imortal. Esta interação mente espiritual X cérebro encarnado, é extremamente conflituosa. 
Poderíamos falar que os sofrimentos vivenciados por nós, são gerados na maioria das vezes pelas pulsões (desejos de repetição dos padrões) deste espírito imortal em repetir as experiências do passado, em conflito constante com a necessidade da busca desenfreada do prazer deste novo corpo físico. Acontece, desta forma, uma luta entre o psiquismo imortal com o psiquismo que estamos vivenciando. Somos ou estamos? É muito difícil abstrairmos a mente espiritual para nos entendermos como espíritos imortais. O que poderia mudar se percebermos que somos espírito antes de sermos corpo físico e perecível?


Falamos muitas vezes da continuidade da vida após a morte, mas não falamos da vida antes da vida. Entendendo que já vivemos muitas encarnações, encontramos facilmente a explicação dos porquês da nossa atual vida. Passamos a meditar no porquê nascemos neste lugar, com estas pessoas, nesta cultura. Passamos a dedicar mais tempo a este espírito imortal do que a este corpo mortal. Damos prevalência ao espírito sobre a matéria. Para darmos conta desta dualidade mortal-imortal, espírito-matéria, somos impelidos a nos aprofundar no autoconhecimento. O que carregamos no consciente e no inconsciente? Imaginar que este inconsciente em muitas situações dirigiu nossas escolhas, através da repetição de padrões, na lembrança do que já foi vivido!


O espiritismo pode nos ajudar neste processo. Quem sou? -- Um espírito imortal, revestido temporariamente por um corpo fisico!
De onde venho? -- Do principio inteligente do Universo!
Para onde vou? -- Num processo de auto-evolução imortal, participando do processo da criação!
Vivenciamos hoje a colheita dos nossos próprios plantios, em outras encarnações, como uma conseqüência natural, se sofremos não é por castigo de um Deus vingativo, mas sim para alívio de um psiquismo cansado de suas deformidades e desejoso de se conectar consigo mesmo, afinal quem é o culpado:  “É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, se afasta do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus - Cristo.”(Livro dos Espíritos, resposta de Paulo o apóstolo a pergunta 1009).

 

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