A beneficência possui uma lista de pequeninas grandes dádivas, dentre as quais mencionamos algumas que não nos será lícito esquecer:
- O auxílio, mesmo diminuto, nas tarefas socorristas;
- Algumas horas de trabalho espontâneo e gratuito, na execução das boas obras;
- Uma frase de esperança;
-Um gesto de otimismo;
- O silêncio, perante qualquer toque de agressão;
- Ouvir perguntas infelizes com paciência;
- Aceitar os amigos, como são, sem exigir que nos sigam em nosso modo de ser;
- Honrar os adversários com respeitoso apreço;
- Calar-se para que outros falem;
- Prestar serviço sem aguardar atenções;
- Oferecer alguns minutos de reconforto aos doentes;
- Considerar a importância dos impulsos construtivos que comecem a surgir nos principiantes da fé;
- Esquecer boatos alarmantes;
- Algum ato de renúncia, em benefício da paz alheia;
- Apequenar-se para que outros se destaquem;
- Um sorriso amigo que dissipe as nuvens da hora difícil;
- Rearticular essa ou aquela informação, sempre que preciso, sem perder o espírito de gentileza;
- Exercer tolerância e afabilidade dentro de casa, na mesma disposição com que se guardam semelhantes qualidades nos encontros sociais;
- Repetir as palavras "desculpa-me" e "muito obrigado" tantas vezes quantas se fazem necessárias, nas horas do dia a dia.
Na chamada beneficência menor, estão os agentes indispensáveis à edificação da caridade, porque, em se atendendo às pequeninas grandes dádivas, é que aprenderemos a distribuir as grandes dádivas, na seara do bem, como se fossem pequeninas.
Chico Xavier/Emmanuel