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Visitas espíritas entre pessoas vivas

Publicada em: 07/09/2022 22:40 - Estudos da Doutrina Espírita - Mara Moré

 A emancipação da alma é um estado particular do Espírito, obtido durante o sono físico ou, no caso, dos médiuns, um estado em que estes se libertam parcialmente do corpo físico permitindo, por esse modo, um contato com o mundo invisível. 

 

No estado de emancipação, prevalece a vida da alma. Contudo, não há, verdadeiramente, duas existências. São antes duas fases de uma só existência.

Duas pessoas que se conhecem podem visitar-se durante o sono, e muitos que julgam não se conhecerem costumam reunir-se e falar-se. Podemos ter, sem suspeitar, amigos em outro país. É tão habitual o fato de nos encontrar, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conhecemos e com pessoas que nos podem ser úteis, que quase todas as noites fazemos essas visitas.

Ao despertarmos, guardamos a intuição desse fato, do qual frequentemente se originam certas ideias que nos vêm espontaneamente, sem que possamos explicar como nos acudiram. São ideias que adquirimos nessas confabulações.

Quando adormecemos, nosso Espírito desperta e, muitas vezes, não se mostra disposto a fazer o que resolvemos quando despertos, porque a vida física pouco interessa ao nosso Espírito, uma vez desprendido da matéria. Isto com relação a homens já bastante elevados espiritualmente. Os outros passam de modo muito diverso a fase espiritual de sua existência terrena; entregam-se às suas paixões, ou se mantêm inativos. Pode, pois, suceder, tais sejam os motivos que a isso o induzem, que o Espírito vá visitar aqueles com quem deseja encontrar-se. Mas não constitui razão, para que semelhante coisa se verifique, o simples fato de ele o querer quando desperto.

Os Espíritos encarnados podem reunir-se em certo número e formar assembleias.
Os laços, antigos ou recentes, da amizade costumam reunir desse modo diversos Espíritos, que se sentem felizes de estar juntos.
Pelo termo “antigos” se devem entender os laços de amizade contraídos em existências anteriores. Ao despertar, guardamos intuição das ideias que haurimos nesses encontros, mas ficamos na ignorância da fonte de onde vieram.

Uma pessoa que julgasse morto um de seus amigos, sem que tal fosse a realidade, poderia encontrar-se com ele, em Espírito, e verificar que continua vivo. Como Espírito, a pessoa pode ver o seu amigo e conhecer-lhe a sorte, e poderá ter um pressentimento da sua existência, como poderá tê-lo de sua morte.



Referências:

O Livro dos Espíritos – Segunda Parte – Cap. VIII – Allan Kardec


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