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A INFÂNCIA NO RETORNO À VIDA CORPORAL

Publicada em: 22/03/2022 22:44 - Estudos da Doutrina Espírita - Mara Moré

O Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser mais desenvolvido que o de um adulto, se este, progrediu mais. Não são senão os órgãos que ainda estão imperfeitos, ou em desenvolvimento, que o impedem de se manifestar. 

Na criança, é natural que os órgãos da inteligência, não estando desenvolvidos, não podem lhe dar a intuição de um adulto. Tem a inteligência limitada enquanto a idade faz amadurecer sua razão. Outro fator é que a perturbação que acompanha a reencarnação não cessa subitamente no momento do nascer. Ela se dissipa gradualmente com o desenvolvimento dos órgãos.

O Espírito se encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível durante a infância, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para qual devem contribuir aqueles que estão encarregados da sua educação.

 A mudança que se opera no caráter, a uma certa idade, principalmente ao sair da adolescência, significa que o Espírito está retomando sua natureza e se mostrando como ele era. 

As crianças são os seres que Deus envia em novas existências e, para que não lhes possa impor uma severidade muito grande, dá-lhes todas as aparências da sua inocência. Mas não é somente por elas que Deus lhes dá esse aspecto, é também e sobretudo por seus pais de cujo amor sua fraqueza necessita. 

Mas, logo que os filhos não tem mais necessidade dessa proteção, dessa assistência, que lhes deram durante quinze ou vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda sua nudez. Conservam-se bons se eram fundamentalmente bons, mas se revestem sempre de matizes que estiveram ocultos pela primeira infância.

A infância tem, ainda, uma outra utilidade: os Espíritos entram na vida corporal para se aperfeiçoarem e melhorarem-se. A fraqueza da pouca idade os torna flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que os devem fazer progredir. É quando se pode reformar seu caráter e reprimir-lhes as más- inclinações. Esse é o dever que Deus confiou aos pais. Essa missão sagrada pelo qual deverão responder. Por isso, a infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas ainda ela é a consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.


Referências:

O Livro dos Espíritos – Livro II – Cap. VII – Da Infância.


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